Eu sou da corrente do bem.

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domingo, 3 de julho de 2011

Como tratar a rebeldia normal.




Neste artigo:
- Como tratar a rebeldia normal do adolescente
- Consulte um médico se:
“A tarefa principal dos adolescentes em nossa cultura é emancipar-se psicologicamente de seus pais deixando de lado a dependência que tinha quando criança. Antes de poder desenvolver uma relação adulta com seus pais, o adolescente primeiro deve distanciar-se da forma como se relacionava com eles no passado. É normal que este processo seja caracterizado por uma certa dose de rebeldia, desafio, insatisfação, confusão, inquietude e ambivalência. As emoções geralmente estão exaltadas. As flutuações amplas do estado de humor são comuns. Na melhor das hipóteses, esta rebeldia do adolescente continuará por aproximadamente 2 anos; não é raro que persista durante 4 a 6 anos.”
Como tratar a rebeldia normal do adolescente

As seguintes orientações gerais podem ajudar a você e a seu filho adolescente a superar esta fase difícil.

1- Trate seu filho adolescente como um amigo adulto

Quando seu filho tiver mais ou menos 12 anos de idade, comece a estabelecer o tipo de relação que você quiser ter com ele quando ele estiver adulto. Trate seu filho da forma que gostaria de ser tratado por ele quando adulto. O objetivo deve ser fixado em muito respeito e apoio, e a capacidade de divertir-se juntos.

Procure ter conversas relaxadas, informais, enquanto andam juntos de bicicleta, caminham, vão às compras, jogam bola, passeiam de carro, cozinham, comem, trabalham, e em qualquer outra atividade que compartilhem juntos. Use o elogio e a confiança para ajudá-lo a adquirir uma imagem positiva de si mesmo.

Reconheça e corrobore os sentimentos de seu filho escutando-o de forma compreensiva e fazendo comentários sem criticar. Recorde-se que escutar não quer dizer que você tenha de resolver os problemas de seu filho adolescente. A amizade é a melhor base para o bom funcionamento da família.

2- Evite a crítica naquelas situações em que "não é uma questão de vencer"

Quase todas as relações negativas entre pais e adolescentes acontecem porque os pais criticam demais os filhos. Grande parte do comportamento de um adolescente que provoca a desaprovação dos pais simplesmente reflete a concordância com os gostos atuais de seu grupo de amigos. A imersão em um grupo de amigos é uma das etapas essenciais do desenvolvimento dos adolescentes. O jeito de se vestir, de falar e agir de forma diferente dos adultos podem ajudar seu filho a sentir-se independente de você.

Evite qualquer crítica sobre sua maneira de vestir, seu penteado, sua maquiagem, sua música, seus tipos de festas, suas amizades, seus interesses de diversão, a decoração de seu quarto, como passa seu tempo livre, o uso de seu dinheiro, sua linguagem, sua postura, sua religião e sua filosofia. Isto não significa que você não possa expressar sua opinião pessoal sobre estes temas. Mas permitir que seu filho adolescente se rebele nestes campos de importância secundária e pequena pode evitar que ele o faça em campos importantes tais como experiências com drogas, fugas ou roubos. Apenas intervenha e faça uma mudança se o comportamento de seu filho é prejudicial, ilícito ou viola os seus direitos (veja as seções 4 e 5 sobre as Regras da Casa).

Outro erro comum é criticar o estado de humor ou atitude de seu filho adolescente. Uma atitude negativa ou pejorativa apenas pode ser modificada com bom exemplo e elogios. Quanto mais insistir em comportamentos não tradicionais (alguns raros), mais estes durarão.

3- Deixe que as regras sociais e as conseqüências lhe ensinem a responsabilidade fora de casa

Seu filho adolescente deve aprender por sua própria experiência e seus próprios erros. À medida que experimenta, aprenderá a assumir responsabilidade sobre suas decisões e ações. A mãe e o pai devem intervir apenas se o adolescente se propõe a fazer algo perigoso ou ilegal. Além do mais, o pai e a mãe devem confiar na autodisciplina do adolescente, na pressão exercida por seus amigos para que se comporte com responsabilidade, e nas lições aprendidas pelas conseqüências de suas ações.

As leis locais de toque de recolher ajudarão a controlar a hora de chegar em casa, a exigência da escola com relação à freqüência influirá na hora em que seu filho chega em casa para dormir, as qualificações escolares farão com que seu filho adolescente seja responsável pelas tarefas e outros aspectos de seu rendimento escolar. Se ele mostrar uma atitude negativa em um emprego, será despedido. Se juntar-se à más companhias, descobrirá que estes não vão guardar seus segredos e que fazem com que ele se meta em confusões. Se não pratica um esporte com vontade, será pressionado pela equipe e pelo treinador para que melhore. Se gastar todo o dinheiro que ganha de seus pais ou de seu trabalho, ficará sem dinheiro antes do final do mês.

Se por acaso seu filho pedir conselhos a respeito de suas atividades fora de casa, descreva para ele as vantagens e desvantagens de uma forma breve e imparcial. Pergunte a ele coisas que o ajudem a pensar sobre os riscos principais. Logo, conclua suas observações com um comentário como "Faça o que achar melhor". Os adolescentes precisam de muitas oportunidades para aprender por seus próprios erros antes que saiam de casa e tenham que resolver seus problemas sem um apoio constante.

4- Deixe claras as regras da casa e as conseqüências por não respeitá-las

Você tem o direito e a responsabilidade de estabelecer regras com relação à sua casa e outros bens. As preferências de um adolescente podem ser toleradas dentro de seu próprio quarto, mas não devem ser impostas no restante da casa. Você pode proibir a música estridente que interfere com as atividades de outras pessoas, ou as ligações telefônicas de seus amigos após as 22:00 horas. Mesmo ao receber bem os amigos de seu filho em sua casa, deixe claro as regras básicas a respeito de festas ou de os locais onde podem fazer lanches. Você pode dar a seu filho a responsabilidade de limpar o quarto, lavar sua roupa e passá-la. Você pode insistir pelo uso adequado de roupa limpa e banhos para evitar ou eliminar o mau cheiro. Ao pai ou

à mãe cabe decidir se querem presentear seu filho ou filha com um automóvel, uma bicicleta, uma máquina fotográfica, uma roupa, etc.

As conseqüências razoáveis por não respeitar as regras da casa incluem perda de certos privilégios, como por exemplo: telefone, televisão, música e usar o carro. (Mandá-lo para seu quarto não parece ser útil para os adolescentes, e o castigo físico pode se converter em uma ruptura séria da relação estabelecida entre os pais e o filho). Se seu filho adolescente quebrar alguma coisa, deverá consertar ou pagar para consertar ou repor. Se bagunçar ou sujar alguma coisa, deverá arrumar ou limpar o que sujar. Se seu filho adolescente não tem bom desempenho na escola, você pode restringir o tempo que pode assistir televisão. Você também pode limitar o seu privilégio de uso do telefone e de saídas à noite durante a semana. Se seu filho adolescente está fora de casa até muito tarde ou não avisa por telefone quanto vai demorar, você pode proibi-lo de sair por um dia ou um fim de semana. Em geral, a proibição de sair por mais tempo é considerada injusta e acaba sendo difícil de cumprir.

5- Faça com que a família participe da formulação das regras da casa

Algumas famílias acham útil ter uma breve reunião após o jantar, uma vez por semana. Nesta ocasião, seu filho adolescente pode pedir alterações nas regras da casa ou mencionar algumas questões familiares que estão causando problemas. Você também pode levantar algum assunto (tal como exigência de que seu filho adolescente não vá a muitos lugares de carro e a necessidade de que seu filho ajude a organizar, com os pais de um grupo de companheiros, o transporte coletivo por turno). Um pouco de unidade familiar funciona melhor se as decisões forem tomadas democraticamente. O objetivo da negociação deve ser que ambas as partes saiam ganhando. Deve haver um ambiente de "Ninguém tem culpa, mas temos um problema. Como podemos resolvê-lo?".

6- Mantenha-se à distância quando seu filho adolescente está mau humorado

Em geral, quando seu filho adolescente está de mau humor, não vai querer conversar . Se os adolescentes querem falar sobre um problema com alguém, geralmente será com um amigo íntimo. Portanto, nestas ocasiões é conveniente deixá-lo tranqüilo e respeitar sua intimidade. Este é um mau momento para falar com seu filho adolescente sobre qualquer coisa, não importa se é algo agradável ou não.

7- Enfoque a falta de cortesia com expressões de desagrado leves

Os adolescentes usualmente falam com seus pais de forma descortês ou desrespeitosa. É importante que os adolescentes expressem sua ira verbalmente e que desafiem opiniões de forma lógica pois precisam ser escutados. Espere que seu adolescente apresente sua questão de maneira apaixonada, mesmo que não seja de forma razoável. Passe por cima das minúcias - são apenas palavras. Mas não aceite comentários desrespeitosos como chamar você de "estúpido". Diferente das atitudes negativas, estas expressões não devem ser deixadas de lado. Você pode responder com um comentário do tipo "Realmente dói que me desrespeite ou que não responda à minha pergunta". Diga isto o mais tranqüilamente possível.

Se seu filho adolescente continuar fazendo observações desagradáveis e raivosas, saia do quarto. Não se meta em uma competição de gritos com seu filho adolescente. O que está tentando ensinar a ele é que todo mundo tem direito a não estar de acordo, inclusive de expressar o seu desagrado, mas os gritos e conversa descortês não são permitidos na casa. Talvez você possa evitar o comportamento ofensivo dando um exemplo de cortesia, desacordo construtivo e capacidade de pedir desculpas.

Consulte um médico se:

- Achar que seu filho está deprimido, que tem tendências suicidas, que bebe ou usa drogas, ou quer ir embora de casa.

- Se seu filho adolescente estiver correndo riscos indevidos (por exemplo, dirigindo com excesso de velocidade ou de forma descuidada).

- Se seu filho adolescente não tiver amigos íntimos.

- Se o rendimento escolar de seu filho estiver caindo de forma perceptível.

- Se seu filho adolescente faltar freqüentemente à escola.

- Se as explosões de ira de seu filho adolescente são destrutivas ou violentas.

- Se considera que a rebeldia dele é excessiva.

- Se seu filho adolescente alterar perceptivelmente a sua vida familiar.

- Se achar que estão aumentando suas críticas ou castigos.

- Se a relação que tem com seu filho adolescente não melhorar após 3 meses adotando estes procedimentos.

- Se tiver outras dúvidas ou preocupações.

Fonte: Escrito por B.D. Schmitt, M.D., autor de "Your Child's Health", Bantam Books. Copyright 1999 Clinical Reference Systems

Postado por:

Fanny Menezes
Terapeuta de Regressão de Memória
www.regressaodememorias.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

MATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA.


Fonte: Editorial Bibliomed




Fanny Menezes
Terapeuta de Regressão de Memória
www.regressaodememorias.com.br 
Neste Artigo

- Introdução
- Estatísticas
- Causas do problema
- Riscos de uma gravidez não planejada
- Prevenção é o melhor caminho
- Veja Outros Artigos Relacionados ao Tema

"Cresce, em todo o País, o número de partos feitos em adolescentes com idade entre 10 e 19 anos. Somente em 1999, de um total de 2,5 milhões de partos realizados, cerca de 700 mil foram de mães nesta faixa etária, o que corresponde a 28% do total de partos realizados na rede pública de saúde".

Introdução

Um a cada quatro bebês que nascem no Brasil são filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos. Além dos riscos biológicos para a mãe e para a criança, a gravidez na adolescência também traz transtornos emocionais e econômicos para os núcleos familiares onde ela ocorre. A interrupção do processo de formação do indivíduo _ que é obrigado a deixar a escola e é excluído do mercado de trabalho _ e a falta de apoio da família e dos amigos, entre outros, são alguns dos dilemas que os adolescentes são obrigados a enfrentar quando se vêem à espera de um filho não planejado.

A falta de informação, de conhecimento sobre o próprio corpo e o início precoce da atividade sexual são algumas das causas dessa que se tornou a grade preocupação dos especialistas que trabalham diretamente com os adolescentes no Brasil. A situação é tão grave que o Ministério da Saúde já está criando projetos de prevenção em todo o País.

Estatísticas

Os transtornos da gravidez na adolescência ganham proporções ainda maiores quando se pensa no crescimento do número de partos feitos no Brasil em meninas com idade entre 10 e 19 anos.

Em 1999, do total de 2,6 milhões de partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 31 mil foram feitos em meninas com idade entre 10 e 14 anos e 673 mil entre 15 e 19 anos. A ginecologista Silvana Gomes, que também é especialista em sexualidade humana na adolescência, reconhece o problema e afirma que é entre as jovens de 10 a 14 anos que a situação é mais complicada. Segundo ela, o número de partos feitos em mães com idade entre 15 e 19 anos aumentou, sim, mas de forma proporcional ao crescimento da população nesta faixa etária. Por outro lado, o crescimento de partos feitos nas meninas entre 10 e 14 anos foi muito maior que crescimento dessa população. "Nesta faixa etária, que é a que apresenta mais riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, o número de partos disparou", explica.

Causas do Problema

De acordo com Silvana Gomes, são muitos os fatores que contribuem para a alta incidência da maternidade durante a adolescência. O início precoce da vida sexual, falta de uso de métodos anticoncepcionais _ ou uso inadequado deles _, dificuldade de acreditar na própria capacidade de reproduzir e falta de dinheiro para adquirir o método são algumas das causas mais comuns que, normalmente, aparecem associadas. "Também não é difícil perceber que, quanto menor a escolaridade, maior o risco de gravidez na adolescência", argumenta.

Para Virgínia Werneck Marinho, ginecologista infanto-puberal, também deve ser considerado o fato de que, para os adolescentes, mesmo que eles tenham informação sobre os riscos, qualquer planejamento pode tirar o encanto do sexo, o que os leva a praticar o ato sem pensar nas conseqüências. Outro problema é que os postos de saúde não atraem os jovens, eles têm medo de ser repreendidos pela decisão de iniciar a vida sexual e não confiam no SUS. "Cerca de 20% dos casos de gravidez na adolescência ocorrem nos primeiros meses de vida sexual e, entre 40% e 50%, no primeiro ano. Só quando os adolescentes passam por uma situação de risco é que eles vão pensar em se prevenir", explica.

Riscos de uma Gravidez não Planejada

São muitos os riscos de uma gravidez na adolescência. Ela é responsável por um imenso transtorno social para toda a família porque está fora de um contexto de casamento. "Antigamente, as meninas se casavam muito cedo e, consequentemente, também tinham filhos muito novas. Por isso, as implicações hoje em dia são muito mais sociais do que biológicas", diz Silvana Gomes. É dessa gravidez não planejada que vem o abandono da escola, o empobrecimento do núcleo familiar, exclusão da adolescente do mercado, etc.

No período dos 15 aos 19 anos, desde que com o devido acompanhamento médico, as adolescentes apresentam as mesmas características de gestação de uma mulher adulta, razão pela qual é mito dizer que elas sofrem maiores riscos biológicos de ficarem grávidas.

Antes dos 14, entretanto, a situação se complica. Segundo Silvana Gomes, nesta faixa etária, o sistema reprodutor da menina ainda não está amadurecido e, devido a isso, pode ocorrer maior incidência de doenças hipertensivas, partos prematuros, ruptura antecipada da bolsa, desnutrição do bebê e da mãe.

Outro fator preocupante é que o risco de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes é muito maior do que em mães adultas, principalmente no que se refere aos cuidados no pós-parto.

Para Virgínia Werneck, essas mães também são imaturas emocionalmente e deixam de cuidar dos bebês. É muito comum que elas apresentem quadros graves de depressão.

"Quando a gravidez não é planejada elas começam o pré-natal mais tarde por medo de ser criticadas e, por isso, as chances de uma complicação são muito maiores".

Prevenção é o Melhor Caminho

Para os especialistas em adolescentes a grande saída para o problema da gravidez antes da hora é a prevenção. Segundo Virgínia Werneck, o Ministério da Saúde, juntamente com a Federação Brasileira de Ginecologia, criou o programa nacional Adolescer com Saúde. O programa objetiva preparar o profissional que atende o adolescente, capacitando-o para o desenvolvimento de atividades de prevenção da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis junto aos jovens. A idéia é oferecer aos adolescentes métodos para o exercício da sexualidade responsável. "O Ministério da Saúde tem feito vários programas, inclusive o de amparo à gestante adolescente. Entretanto, o foco tem que ser na prevenção" acredita.

A ginecologista Silvana Gomes compartilha da mesma opinião e conta que em

Minas Gerais está sendo desenvolvida uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Educação e Saúde para amenizar o problema no estado. Da parceria surgiu o programa Afetivo-sexual, para atender os adolescentes dentro das escolas e discutir com eles todas as questões relacionadas a sexo e sexualidade. "Não adianta só a saúde trabalhar porque os adolescentes não vão até os postos. Nós é que temos que ir até eles levando informações e disponibilizando o cesso aos meios anticoncepcionais".


Copyright © 2005 Bibliomed, Inc. 17 de Janeiro de 2005

Postado por:

Fanny Menezes
Terapeuta de Regressão de Memória
www.regressaodememorias.com.br 

Brincando e aprendendo.,


Maria do Rosário S. de Souza

Educação

Brincando e Aprendendo

Maria do Rosário Silva Souza

Algumas dicas e orientações para auxiliar no desenvolvimento de seu filho...
LEMBRETES IMPORTANTES...

Demonstro o que sinto por meu filho quando :
...Ofereço carinho, colo, cafunés... tom suave de voz... expressão do meu rosto... palavras como "Amo você", elogios sinceros...aceitando-o como é, nada de comparações... procurando ser justo...

Como dar segurança à criança ?

Ofereça-lhe a mão, o colo, quando sente medo ou está insegura.
Proponha que brinque com outras crianças e leve-a a lugares diferentes , diga a verdade com tranqüilidade a respeito do dentista, do médico, da provável dor...
Não a deixe sentir-se envergonhada e nem a super - proteja...
Também não ameaça de "mentirinha..."
Diga não com firmeza, explique as regrasdo jogo da vida e saiba também dizer sim e permitir...
Trace limites, dosando firmeza e o cumprimento das regras.
Ensine-a a controlar-se...
Procure dar o exemplo...se coloque no lugar dela e verbalize o que está sentindo...
Permita e incentive que faça muitas coisas sózinhas e reforce suas conquistas de independência...
Busque mostrar o que é trabalho, chamando-a para dividir algumas tarefas com você... Interesse-se pelo que ela faz...
Procure orientar quanto ao respeito que se deve ter com cada um e evite ter atitudes preconceituosas ou discriminatórias...
Converse muito, saiba ouvir, leia para e com ela, explique, faça perguntas e se precisar, chame-lhe a atenção...
Ajude-a a sentir orgulho do que faz e a acreditar em si mesma : "Viu, como você é capaz ? Você é importante e especial !.."
Assim irá desenvolvendo nela bons sentimentos em relação a si mesma e aos outros...
Faça do seu aniversário um grande dia ! O dia mais importante do mundo ! Bolo, velinhas, bexigas, cartazes, bilhetes, cartões, surpresas escondidas pela casa...
Olhe nos olhos dela enquanto fala com ela...
Se ela diz : "Não sei... não consigo... faça para mim..."
...Responda: "Claro que sabe... Tente outra vez...Faça como acha que deve ser..." E se policie evitando dizer : "Não, não é assim !"
A medida que se sente útil, valorize-a e procure lembrar que em algumas coisas, alguém pode ser melhor que ela e vice - versa.
Conte até 10 ... até 100, se for preciso...
Não permita que irmãos mais velhos, chamem o menor de "Burro"
Palavras como "Burro", "Bobo", "sujo", "desligado", "malvado", "estúpido", ferem e têm péssimas conseqüências.
Procure evitar que se sinta culpada : "Isto não se faz !"... e basta. Sentimentos de culpa a tornará infeliz.
Não a ameace com o seu afeto : "Estou triste com você!"...

E agora ... Vamos brincar ?

As crianças precisam saber que estão aprendendo.
"Olha ! Sei fazer !"... "Sei subir rápido na escada !"... "Sei pular com um pé só !"... "Veja, a letra do meu nome !"... "Olha, o V da vovó !"... "Consegui montar o quebra - cabeça !"
A alegria e a vibração com que grita para nós, transmite-nos o orgulho da criança e como se sente importante. Ela tem um sentido de realização e sente-se satisfeita com seu desenvolvimento.

No aspecto físico a criança precisa desenvolver a habilidade motora. Deve saltar, jogar bola, pular, rodar um pneu velho, balançar, passar por um túnel de caixas de papelão, manipular uma bola de meia, modelar com massa, colorir, pintar, desenhar, rasgar papéis, cortar com tesoura sem ponta, assim ir desenvolvendo também os pequenos músculos, responsáveis pela coordenação motora fina.

Aos três anos, a criança sente que é alguém e começa a participar de brincadeiras com outras crianças, o que devemos estimular.

A maioria das crianças pequenas não gostam de partilhar suas coisas. Pais sensatos interferem de maneira firme, mas carinhosa. Elas aprendem a dividir com a ajuda dos pais :
"Sua vez de andar na bicicleta e depois da Daniela..."... "Gostei muito de ver como vocês brincaram hoje"...
É importante conversar sobre os seus amiguinhos, para ajudar a criança a compreendê-los e aceitá-los.

A aceitação do outro a ajudará a sentir-se e fazer-se aceita mais tarde. Portanto dê a ela oportunidade de enriquecer suas amizades.

Desde pequena deve aprender que a dignidade não depende da qualidade de suas roupas, da cor de sua pele, do dinheiro que sua família possui ou do tipo de casa que moram.
Este é o segredo para um bom começo de vida feliz e por certa, mais verdadeira, sem pseudos - valores ou transferências materiais consu- mistas.

Outros aspectos que se desenvolvem brincando...

A criança tem necessidade de muitas coisas para desenvolver suas habilidades, suas atitudes e a compreensão, que a ajudará quando chegar o momento do ensino formal ou acadêmico.
Os aspectos que também precisam ser desenvolvidos, além da psico- motricidade podem ser enumerados da seguinte forma:

vocabulário, ampliando a compreensão e o uso de muitas palavras
diferenciação visual, observando semelhanças e diferenças.
classificação, seriação e sequenciação, onde aprende a pensar, agrupando, criando e descobrindo critérios e categorias.
percepção auditiva e tátil (descriminando sons, ouvindo enquanto você fala, manipulando objetos).
Observação e atenção para desencadear a curiosidade, a concen- tração e a capacidade de comparar, concluir, generalizar, estabelecen- do relações.
interesse e prazer em descobrir o mundo ao seu redor, conquistando autonomia e êxito.
E como estimular e atender estes aspectos importantes no desenvolvimento da criança ?
O próximo artigo abordará sugestões e brincadeiras criativas e divertidas !!!


Maria do Rosário S. de Souza
Psicopedagoga - Campinas /SP 

sábado, 30 de abril de 2011

NATURALMENTE SAUDÁVEL.: IMPORTANTE.

NATURALMENTE SAUDÁVEL.: IMPORTANTE.: "Amigos(as) Para sábado no CINE-FILOSÓFICO teremos o filme – AS 7 LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO, com participação especial de OLIVIA NEWTON JO..."

quarta-feira, 20 de abril de 2011

PORTAL TEMPLO DO SABER.: Ressuscitando a si mesmo.

PORTAL TEMPLO DO SABER.: Ressuscitando a si mesmo.: "Roberto Caldeira Autoajuda Não posso chamar essa obra depois pequeno é o seu tamanho, mas vasto em idéia..."

Hiperatividade infantil.

Equipe Editorial Bibliomed

Educação

Neste artigo:
- Introdução
- Como ocorre o distúrbio de déficit de atenção / hiperatividade?
- Quais são os sintomas?
- Como é diagnosticado?
- Tratamento
- Apoio aos pais e professores
"O distúrbio do déficit de atenção / hiperatividade é o distúrbio de saúde mental mais comum nas crianças. Seus principais sintomas são a dificuldade em prender a atenção, a hiperatividade e a impulsividade. Seu tratamento pode envolver diversas modalidades, mas é sempre importante que os pais e professores também recebam apóio para lidar com suas crianças".
Introdução
O distúrbio de déficit de atenção / hiperatividade (DDAH) é o problema de saúde mental mais comum em crianças. As crianças que apresentam DDAH freqüentemente têm problemas com prestar atenção, hiperatividade e comportamento impulsivo.
O DDAH é sete vezes mais comum em meninos do que em meninas. As meninas são mais propensas a ter problemas com atenção e menos propensas a ter hiperatividade.
Como ocorre o distúrbio de déficit de atenção/hiperatividade?
Em cerca de 70% dos casos, o DDAH é hereditário, principalmente entre os meninos. As pesquisas continuam a se esforçar para encontrar porque esse distúrbio ocorre em algumas crianças, sem história familiar. Alguns fatores que podem contribuem com o risco de DDAH incluem:
• Abuso de substâncias durante a gravidez
• Tabagismo durante a gravidez
• Algumas doenças durante a gravidez
• Um trabalho de parto longo e difícil
• Falta de oxigênio para o bebê durante o nascimento.
• O cordão umbilical ao redor do pescoço do bebê durante o nascimento.
As pessoas com DDAH têm pequenas diferenças na estrutura do cérebro. Essas diferenças se situam na parte frontal do cérebro (área envolvida com o controle-próprio) e em alguns pacientes no centro do cérebro.
Quais são os sintomas?
A hiperatividade, usualmente aparece aos 2 ou 3 anos de idade ou até a primeira série. Os principais sintomas são:
• Problemas de concentração e falta de atenção. As crianças e adolescentes com DDAH mudam de atividade muito rapidamente, freqüentemente não terminam o que começaram. Eles também se distraem muito facilmente por barulhos ou outras coisas ao seu redor.
• Impulsividade. As crianças com esse sintoma freqüentemente reagem rapidamente sem pensar nos resultados. Eles também são impacientes e tendem a interromper outras conversas e começam tarefas sem nenhum planejamento.
• Hiperatividade (movimento excessivo). As crianças hiperativas são excessivamente inquietas. Quase nunca se sentam, e quando sentam, elas usualmente mexem-se ou jogam as coisas.
Sintomas comumente relacionados são:
• Dificuldade em organizar tarefas e projetos
• Dificuldade em se acalmar à noite para dormir.
• Problemas sociais por ser agressiva, barulhenta, ou impaciente em grupos.
Como é diagnosticado?
O pediatra da criança irá questionar sobre os sintomas e irá observar o comportamento da criança, com relação ao DDHA. Para diagnosticar o DDAH, deve estar claro que os sintomas persistem e interferem de forma importante na vida diária da criança. Os pais e professores da criança podem colaborar através do preenchimento de questionários, para a identificação dos sintomas na criança. A criança poderá ser avaliada por um psicólogo ou outro profissional de saúde mental, para a realização de testes de atenção e autocontrole.
Não há testes físicos tais como exame de sangue ou tomografias de cérebro disponíveis, para ajudar no diagnóstico do DDAH.
Existem 3 formas de DDAH:
• DDAH combinada. A criança apresenta todos os sintomas principais: falta de atenção, impulsividade e hiperatividade.
• Predominantemente falta de atenção. A criança tem problemas com foco e atenção. Essa forma de DDAH freqüentemente não é diagnosticada, porque a criança é muito pouco hiperativa ou impulsiva.
• Predominantemente impulsiva-hiperativa. A falta de autocontrole é o principal problema.
Tratamento
O tratamento do DDAH envolve três principais modalidades:
• Aprendizado de novas habilidades. As crianças com DDAH aprendem a lidar com situações altamente estimulantes, que as distraem e superexcitam. Elas devem aprender a estudar em lugares silenciosos e fazer pausas freqüentes. Na sala de aula elas trabalham melhor em carteiras individuais, do que em mesas coletivas. Freqüentemente um fundo musical instrumental pode também ser útil. Crianças com DDAH necessitam de mais estrutura e rotina diária que a maioria das pessoas.
• Treinamento comportamental: Programas de comportamento simples com recompensas diárias, podem ser bons para ensinar a prestar atenção por mais tempo e a se manterem assentadas.
• Medicamentos: desde 1920, alguns medicamentos tais têm sido usados. Eles são estimulantes, e parece atuar sobre áreas de autocontrole do cérebro. Esses medicamentos não deprimem as crianças, mas aumentam a auto-regulação. Cerca de 70% das crianças com DDAH apresentam uma melhora com o uso desses medicamentos. Os efeitos colaterais mais comuns são a perda de apetite e problemas para dormir. A dosagem de cada criança será ajustada gradualmente, para reduzir os efeitos colaterais. Algumas vezes, os medicamentos são usados apenas nos dias em que a criança vai para a escola.
Até quando podem ocorrer os sintomas?
Os sintomas do DDAH quase sempre perduram da infância precoce até a puberdade. Entre a puberdade e a idade adulta jovem, cerca de metade das pessoas que sofrem de DDAH tem uma redução importante dos sintomas. A outra metade pode apresentar uma mudança leve ou nenhuma mudança nos sintomas na idade adulta. Ser mais paciente e conseguir permanecer sentado são as demonstrações de melhora mais comuns.
Apoio aos pais e professores
As pesquisas têm esclarecido que a inclusão dos pais, no tratamento das crianças com DDAH, é importante para se alcançar o sucesso esperado. Os professores e diretores das escolas também devem estar envolvidos.
Em adição a terapia comportamental da criança, a terapia familiar pode ajudar a criança com DDAH e seus pais e irmãos a lidarem com os conflitos emocionais que quase sempre surgem no processo de manejo dessa condição.
Copyright © 2006 Bibliomed, Inc. Revisado 31 de Outubro de 2006


Postado por:

Fanny Menezes
Terapeuta de Regressão de Memória
www.regressaodememorias.com.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

Educação para o trabalho começa em casa

Felicidade Içami Tiba

Programa Sempre um Papo com Içami Tiba - 2009

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muito obrigado a Içami Tibapelos estudos que tanto nos ajudam www.tiba.com.br.

I�ami Tiba fala sobre a dif�cil arte de educar os filhos

Ve�culo: Folha de Londrina
Data: 28/09/2008
Cidade: Londrina
Coluna: Opini�o
Jornalista: Paula Costa Bonini

Psiquiatra e educador I�ami Tiba d� orienta��o aos pais sobre como agir na forma��o dos filhos e sentencia: palmada n�o resolve

Para o educador, os pais n�o t�m conhecimento necess�rio para educar os filhos, recorrendo a erros como falta de imposi��o de limites e superprote��o

Mesmo diante da gama de informa��es dispon�veis os pais do s�culo 21 ainda encontram dificuldades na miss�o de educar. Para reverter esta realidade, � necess�rio que todos os envolvidos na educa��o - como pais e professores - busquem formas de amenizar os problemas decorrentes da nova din�mica familiar e da mudan�a de valores.

Seguindo a linha de ''quem ama, educa'', o psiquiatra e educador I�ami Tiba, autor de 22 livros, faz um alerta em entrevista � Folha de Londrina: os pais n�o t�m o conhecimento necess�rio para educar os filhos, recorrendo a erros como falta de imposi��o de limites e superprote��o.

Muitos pais evitam o sofrimento e a frustra��o do filho, acreditando que favorecem a forma��o deles. Que preju�zo isso pode acarretar no futuro?

Se a gente faz pelo filho o que ele tem que fazer, estamos deixando-o 'aleijado', e no futuro ele n�o vai render o quanto poderia. Esse filho pode se tornar uma pessoa sem iniciativa que, al�m de ficar esperando que os outros fa�am as coisas por ele, tamb�m quer mandar. Os pais devem se tornar educadores, fazendo do filho um cidad�o �tico e n�o uma pessoa mimada e dependente.

� poss�vel reverter uma situa��o dessas na adolesc�ncia?

Desde que os pais retomem a posi��o de autoridade, preocupando-se em n�o dar ao filho o que ele n�o tem compet�ncia de fazer. Se n�o for severo e n�o cortar as folgas do filho, ele se acostuma a ser um bebez�o adolescente e l� fora a vida n�o � assim.

Castigo resolve?

Eles t�m que arcar com as conseq��ncias: sujou tem que limpar, tirou brinquedo do lugar tem que guardar. O que n�o adianta � dar umas palmadas, pois depois o filho adolescente bate no pai, que tem vergonha de dizer isso aos outros. Muitos pais est�o apanhando moralmente do filho, porque eles deixaram a tirania crescer e n�o tiveram a autoridade suficiente para educar.

Devido � correria da vida profissional, os pais t�m ficado pouco com os filhos. Como isso pode interferir na educa��o das crian�as?

Os pais que d�o computador ao filho e reclamam que n�o t�m tempo, est�o com um p� no 'jur�ssico', acreditando que precisam estar fisicamente presentes para educarem os filhos. Se deram o computador, devem aprender a entrar no Orkut, a fim de conhecer todos os amigos do filho. � preciso compartilhar da vida do filho. Por exemplo: se ele tiver prova no final do m�s, os pais t�m que cobrar se o filho estudou e pedir que envie � eles um torpedo de poucas linhas, com suas palavras, sobre o assunto da prova. Eles n�o precisam ficar juntos do filho para ver se ele, de fato, estudou. Dependendo do uso que se faz, o computador pode ser ben�fico na rela��o entre pais e filhos. � poss�vel conciliar a vida profissional com o papel de pai e m�e.

E o papel da escola, como fica?

Se os pais acompanharem a vida escolar do filho, melhor ser� o estudante. O grande erro � o fato de muitos pais soltarem a educa��o em casa, achando que a escola vai educar. A crian�a educada em casa aproveita melhor a escola. J� os educadores precisam orientar os pais, que, muitas vezes, s�o contra a escola. Mas como eles podem ser contr�rios � escola que ensina o filho deles? Tem pais que querem mudar o mundo para que o filho seja do jeito que �, mas o mundo n�o vai mudar. � a pessoa que tem de se adaptar ao mundo. Na escola tamb�m tem que haver regras, por isso se fala em disciplina, em cidadania escolar. � preciso que escola e fam�lia eduquem junto � crian�a, o que chamamos de educa��o a seis m�os.

� poss�vel estabelecer uma rela��o de amizade e respeito entre pais e filhos?

Esse neg�cio de amizade � algo muito falso. Dizer que os pais s�o os melhores amigos do filho � mentira, pois eles n�o saem juntos para as baladas, n�o fumam maconha e n�o ficam 'segurando vela' para o filho sair com uma garota. Pais e filhos devem ser companheiros, devem compartilhar e dividir coisas que n�o se faz com ningu�m. Amigo � amigo. N�o tem essa dos pais serem amigos dos filhos, tem que ser companheiro.

O senhor tocou no assunto de fumar maconha, dilema para muitos pais de adolescentes. Na sua opini�o, qual deve ser a atitude dos pais quando percebem que o filho est� usando algum tipo de droga?

Tem que reprimir. N�o tem essa hist�ria de eu quero experimentar para ver o que �. Ent�o por que n�o experimenta usar a roleta russa do rev�lver? Se o filho usar e os pais perceberem, cabe a eles controlarem para que ele n�o volte a usar. Se for preciso, fazer at� exames no filho para verificar se, realmente, n�o est� mais utilizando. N�o tem essa de dizer ao filho: voc� n�o vai fumar porque eu n�o quero. Tem que justificar as raz�es, n�o utilizando preconceito e autoritarismo, mas sim conhecimento. E isso serve para outras situa��es tamb�m, os pais nunca devem dizer: fa�a isso porque estamos mandando e pronto, pois cada norma necessita de uma explica��o.

Para finalizar, que recado o senhor deixaria aos pais e educadores do s�culo 21?

O maior problema dos pais de hoje � que eles n�o t�m o conhecimento necess�rio para educar os filhos. Por isso, meu conselho �: estudem. T�m mat�rias sobre educa��o nos jornais, livros. Aos educadores, digo que tem que se atualizar sempre, pois teorias existem muitas, sendo algumas at� obsoletas. Ou a pessoa se atualiza ou vai continuar funcionando como profissional do passado com jovens do presente.

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MUITO OBRIGADO.: Meu muito obrigado de hoje vai para uma familia qu...

MUITO OBRIGADO.: Meu muito obrigado de hoje vai para uma familia qu...: "NOS DIAS ATUAIS ..o que vemos são familias se separando por qualquer motivo, as pessoas só pensam em si mesmo e o róximo que se dane.....ma..."

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ótima materia site www.bebe.abril.com.br

O que fazer quando a criança está com o intestino preso?
O intervalo entre as idas ao banheiro para fazer cocô varia de uma criança para outra. Recém-nascidos ficam até dois dias sem evacuar, embora isso seja incomum, principalmente entre os que mamam no peito. Nesse caso, a dica é estimular o ânus do bebê com uma gaze enrolada no dedo. Normalmente, o pequeno consegue liberar as fezes só com um toque superficial na região. Agora, se o problema persistir, procure um pediatra –seu filho pode estar com o intestino preso. Já os lactentes, sobretudo aqueles que mamam exclusivamente o leite materno, podem permanecer sem evacuar por mais de uma semana, sem risco à saúde. Mas, ainda assim, se for esse o caso do seu filho, relate-o ao pediatra da criança. Entre os bebês mais velhos, o intervalo do cocô pode chegar a três dias, ou mais, sem que isso caracterize a chamada prisão de ventre. Em compensação, existem crianças que apresentam a doença mesmo visitando a privadinha ou sujando a fraldinha todos os dias. Nessa hora, o mais importante é observar a característica das fezes e estar atento a eventuais queixas de dor da criança, independente da idade.


Quando procurar o médico?
Recém-nascidos: Fezes firmes, menos de uma vez por dia.
Lactentes e bebês: Cocô duro e compacto, com intervalo de três a quatro dias entre as evacuações.
Qualquer idade: Fezes grandes, duras e secas, com mais de três a quatro dias entre as evacuações. Dor ou dificuldade ao evacuar. Dor de barriga que passa após movimentos do intestino. Presença de sangue em torno das fezes. Borrões de cocô ou sangue na cueca, na calcinha ou na fralda entre uma evacuação e outra.


Como prevenir a prisão de ventre infantil?
As causas da constipação costumam estar associadas a fatores como desidratação, alimentação pobre em fibras, inatividade física, estresse emocional ligado principalmente à retirada da fralda e vergonha ou dificuldade de usar o banheiro fora de casa. Portanto, para prevenir ou mesmo combater a prisão de ventre, é importante dar bastante água e suco para a criança, oferecer frutas, legumes, verduras e cereais integrais, ser bastante paciente, participativo, compreensivo e amoroso durante a troca de fraldas, estimular brincadeiras com bastante movimentação e criar rotinas para ir ao toalete. Além disso, procure explicar para o pequeno que segurar o cocô faz mal à saúde. Importante: só dê alimentos ou medicamentos laxativos sob orientação médica, pois eles podem agravar o problema.

Referências bibliográficas:
BAKER, SS. et al. Evaluation and treatment of constipation in infants and children: recommendations of the North American Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr, 43(3): e1-e13, 2006.
HEALTHY CHILDREN. How do I know if my child is constipated? 2011. Disponível aqui. Acesso em: 20 dez. 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Temas de nutrição em pediatria. 2002. Disponível aqui. Acesso em: 20 dez. 2010.
AGMONT, G. Recém-nascido: 18 cuidados essenciais. Disponível aqui. Acesso em: 20 dez. 2010.
AGMONT, G. 50 perguntas e respostas sobre os cuidados com o bebê. aqui. Acesso em: 20 dez. 2010.


Chegando a parte 6 /7/8 e terminando 9.... valeu.

Como lidar com ataques e escândalos
Os pais podem ficar irritados quando seus filhos dão ataques e fazem manha, porque sentem vergonha ou porque acreditam que devem ser capazes de controlar o comportamento das crianças.
Lembre-se de que o seu relacionamento com o seu filho é muito mais importante do que aquilo que os outros podem estar pensando. Se o seu filho der um ataque em público, concentre-se nos seus objetivos de longo prazo* e em dar carinho e referências claras de educação à criança. Tente não ficar muito preocupado com o que outras pessoas pensam.
Além disso, lembre-se de que tentar controlar um escândalo é como tentar controlar uma tempestade. Não é possível. Crianças dão ataques deste tipo porque não entendem a razão de estarmos negando-lhes algo, e porque elas não sabem muito bem como lidar com a frustração. Dar ataque é a forma encontrada por seu filho para dizer que ele está muito, muito frustrado. Se você gritar ou bater nele neste momento, ele apenas ficará ainda mais frustrado. Ele também sentirá medo e acreditará haver sido incompreendido.
A melhor coisa a fazer é esperar. Fique perto para que a criança sinta-se segura enquanto é tomada pela tempestade. Algumas vezes, segurar seu filho com carinho pode ajudar a acalmá-lo.
Quando o escândalo houver acabado, sente-se com seu filho e converse sobre o que aconteceu. Aproveite a oportunidade para ensiná-lo o que são sentimentos, quão fortes eles podem se tornar e quais são os seus nomes. Você também pode explicar o porquê de ter dito “não” e que você entende sua frustração. Diga-lhe o que você faz para acalmar-se quando está frustrado. E certifique-se de haver dito que você o ama, não importa se ele está feliz, triste ou bravo. Depois, passe para outra.
* Segundo o autor, o primeiro passo para a aplicação da disciplina positiva é a definição de objetivos de longo prazo para a educação dos filhos. Objetivos de longo prazo são as metas que os pais desejam atingir quando seus filhos estiverem grandes – e normalmente envolvem o cultivo de um bom caráter, ético, pacífico e amoroso. Objetivos de longo prazo podem entrar em conflito com objetivos de curto prazo, que correspondem àquilo que os pais desejam que seus filhos façam imediatamente. No entanto, o autor explica que pensar nas metas mais distantes é a forma mais inteligente de conduzir a educação das crianças no dia-a-dia.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.


Tapas e palmadas
Alguns pais acreditam que dar tapas na mão, palmadas no bumbum ou bater na criança com uma vara pode ensinar importantes lições. Na verdade, o castigo físico ensina à criança que:
  • É batendo que comunicamos coisas importantes.
  • Bater é uma resposta aceitável para a raiva.
  • As pessoas das quais elas dependem para sua proteção irão machucá-las.
  • Eles devem ter medo de seus pais, ao invés de confiar neles para que ajudem e ensinem.
  • Suas casas não são seguras para exploração.
É necessário que pensemos sobre o que queremos ensinar a nossos filhos no longo prazo. Se quisermos ensiná-los a serem pacíficos, precisamos mostrá-los como ser pacíficos. Se quisermos ensiná-los como permanecer em segurança, devemos explicar e mostrar a eles como fazê-lo.
Pense no efeito que ser punido fisicamente tem sobre adultos. Quando alguém nos bate, sentimo-nos humilhados. Não temos motivação para agradar a pessoa que nos bateu, sentimos ressentimento e medo. Podemos inclusive ter desejo de vingança.
Bater em seu filho prejudica seu relacionamento com ele, e não lhe dá a informação necessária para que tome decisões. Além disso, bater não aumenta o respeito de seu filho por você.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.


Desaprovação e críticas
Algumas vezes, os pais tentam corrigir seus filhos dizendo-lhes que são maus, desastrados, imaturos ou incompetentes. Quando as crianças ouvem tais críticas, sentem-se rejeitadas e fracassadas.
Se elas se virem como más, terão mais propensão a adotar comportamentos maus.
Se elas se virem como incompetentes, terão menos propensão a dominar novas habilidades.
Crianças são aprendizes. Elas dependem de nós para construir seu saber e habilidade. Elas precisam de nosso apoio. Crianças com boa auto-estima têm mais sucesso porque se dispõem a tentar. São mais felizes porque têm mais certeza de sua capacidade de lidar com o fracasso. E têm relacionamentos melhores com seus pais porque sabem que suas famílias acreditam nelas.

Pais e mães podem fazer muitas coisas para construir uma boa auto-estima para seus filhos. Eles podem:
  • Reconhecer os esforços dos filhos, mesmo que eles não sejam perfeitos.
  • Apreciar a vontade de ajudar das crianças.
  • Apoiar seus filhos quando falham e encorajá-los a continuar tentando.
  • Dizer a suas crianças todas as coisas que as tornam especiais.
Nós somos todos movidos pelo encorajamento. Trocar as críticas pelo encorajamento pode ter efeitos poderosos em seu filho.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.


Explosões de raiva em pré-adolescentes
Um dos maiores desafios da infância é aprender como lidar com emoções e expressá-las corretamente. Essa é uma tarefa difícil porque as emoções podem impedir que pensemos com clareza. Emoções podem fazer com que tenhamos reações impulsivas, dizendo coisas que normalmente não diríamos ou fazendo coisas que normalmente não faríamos.
Para que uma criança entenda emoções e possa usá-las e expressá-las da maneira certa é preciso superar grandes desafios. Certas emoções podem fazer com que as crianças sintam-se sobrecarregadas. Se elas costumam dar ataques de fúria quando pequenas, também podem ter explosões de raiva quando maiores. Ou podem ficar silenciosas, incapazes, com medo de expressar seus sentimentos.
Nessas ocasiões, elas precisam sentir que são amadas e que estão seguras. Não é possível ter uma conversa calma com seu filho quando ele está muito irritado. A melhor coisa a fazer é sentar-se por perto, deixando que seu filho saiba através de sua maneira de agir que você estará presente caso ele precise.
Uma vez que a tempestade houver acabado, você pode falar sobre o problema e, permanecendo calmo, mostrar ao seu filho como expressar sentimentos da maneira correta. Você também pode indicar formas de resolver a questão que causou a explosão de raiva.
Lembre-se: estes ataques de fúria passam. E cada um deles lhe oferece a oportunidade de ser um exemplo para seu filho.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.

4 e 5 parte O negativismo infantil e o Medo das crianças.

O negativismo infantil
É completamente normal que crianças pequenas se recusem a fazer aquilo que você pede. Elas não agem assim para irritá-lo ou desafia-lo. Elas agem desta forma porque descobrem que são indivíduos e querem experimentar sua habilidade de tomar decisões.
Algumas vezes você explicará coisas a seus filhos, mas ainda assim eles não farão o que você pede. Isso ocorre porque eles querem tomar suas próprias decisões. Nesse momento, pode ser útil oferecer escolhas às crianças para que elas exerçam sua capacidade de tomada de decisões. “Você prefere usar seu casaco verde ou seu casaco amarelo?”, “Você quer andar ou ser levado nos braços?”. Uma vez que a criança escolhe uma destas opções, seu objetivo de curto-prazo é cumprido*.
Assegure-se de que as escolhas que você oferece são escolhas que você pode aceitar. Se você precisa ir a algum lugar, não pergunte se a criança “prefere sair ou ficar em casa”. Se ela escolher permanecer em casa, mas você precisar sair, a criança sentirá que a opção que ela escolhe não tem importância e que você não está sendo sincero quando a oferece.
Além disso, uma ameaça não é uma escolha. “Ou você coloca seu casaco ou eu baterei em você”, “Ou você sai de casa sozinho ou eu nunca mais o levarei comigo”. Isso não é uma escolha, e sim uma ameaça. Ameaças amedrontam seus filhos. Eles também criam uma armadilha para os pais. Se o seu filho não quiser colocar o casaco, você sentirá que deve cumprir com sua ameaça, o que fará com que a situação fique pior.
*O autor fala de objetivos de curto prazo para designar aquilo que os pais desejam que as crianças façam de forma imediata. Objetivos de curto prazo podem ser atingidos respeitando os objetivos de longo prazo, que dizem respeito às metas que os pais desejam atingir através da educação dos filhos uma vez que estes estiverem grandes. Eventuais conflitos entre objetivos de curto e de longo prazo podem aparecer, e é importante desenvolver estratégias para lidar com eles sem desrespeitar a criança.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.


Os medos das crianças
É muito difícil convencer crianças pequenas de que as coisas que elas temem não são reais. Elas ainda não entendem a diferença entre realidade e imaginação. Algumas vezes, o melhor a fazer é checar embaixo da cama de seu filho ou dentro do armário para mostrar que não há nada ali. Depois ofereça conforto e companhia para que ele relaxe e adormeça sabendo que está seguro.
Lembre-se de que a maioria de nós não gosta de ficar sozinho no escuro. O medo é uma reação natural do ser humano quando está sentindo-se vulnerável. Por vezes, a imaginação dos adultos também é capaz de voar alto quando eles estão sozinhos no escuro. Se tivermos consciência de nossos próprios medos, poderemos entender os medos de nossos filhos com muito mais facilidade.
Em algumas culturas, as crianças dormem com seus pais. Nessas culturas, é mais fácil ajudar os pequenos para que tenham um sentimento de segurança e proteção durante a noite.
Em outras culturas, a prática de pais e filhos dormirem juntos não é comum. Nessas culturas, os pais devem fazer um esforço extra para assegurar-se de que seus filhos sentem-se seguros e protegidos.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.

3 parte Uma Casa Segura.

Uma casa segura para crianças
Crianças pequenas precisam explorar. É dessa forma que aprendem. A exploração dos espaços é absolutamente essencial ao desenvolvimento do cérebro infantil.
Os pais precisam manter seus filhos em segurança.
A melhor maneira de resolver esse problema é certificando-se de que sua casa é segura.
Engatinhe pela casa e observe-a do ponto de vista do seu filho.
  • Onde estão os perigos – objetos pontiagudos, venenos, objetos quebráveis? Coloque-os todos em lugares altos ou armários trancados.
  • Cubra as tomadas.
  • Tranque facas e ferramentas.
  • Esconda medicamentos.
  • Vire as alças das panelas para o lado de dentro do fogão.
  • Certifique-se de que objetos pesados não podem ser puxados ou empurrados.
  • Certifique-se de que sua casa é segura para ser explorada.
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.


Como controlar a raiva dos pais
Há muitos momentos na vida de um bebê em que você poderá sentir frustração ou medo. Muitas vezes, esses sentimentos podem gerar raiva. Sentimo-nos irritados quando acreditamos que nossas crianças estão comportando-se intencionalmente mal. Se pensarmos que nossos filhos são capazes de controlar seu comportamento para deixar-nos bravos, ficaremos bravos.
No entanto, bebês não entendem nossos sentimentos. Eles não sabem a razão de nossa irritação. Eles estão tentando entender tudo isso e têm medo de nossa raiva. Não é a reação que eles procuram.
Durante os primeiros anos da infância de seu filho, paciência é extremamente importante. Eles aprendem conosco como agir quando sentirem-se irritados. É necessário muito autocontrole da parte dos pais para dominar a raiva e responder com disciplina positiva. Respirar fundo pode ajudar, bem como caminhar um pouco ou sair do cômodo até sentir-se mais calmo. O aprendizado infantil é gradual. Levará tempo até que as crianças entendam tudo que ensinamos. Mas a compreensão de seu filho é a chave para a obtenção de seus objetivos de longo prazo. *
Dicas para controlar sua raiva:
1. Conte até 10 antes de dizer ou fazer qualquer coisa. Se você ainda estiver com raiva, afaste-se e conceda-se um pouco de tempo, até que fique mais calmo.
2. Relaxe seus ombros, respire fundo e repita uma frase como “acalme-se” ou “devagar”.
3. Coloque suas mãos atrás das costas e diga a si mesmo que deve esperar. Não fale nada antes de acalmar-se.
4. Ande um pouco e pense na situação. Pergunte-se por que seu filho age desta maneira. Coloque-se no lugar da criança. Planeje uma reação que respeite o ponto de vista de seu filho e que também mostre para ele as razões de sua irritação.
5. Vá a algum lugar calmo e revise os passos da disciplina positiva. Volte para junto da criança apenas quando houver planejado uma resposta que respeite os objetivos de longo prazo para sua educação, que lhe dê carinho e referências claras, e que reconheça a forma de pensar e sentir de seu filho.
6. Lembre-se de que esta situação é uma oportunidade de ensinar ao seu filho como acabar com conflitos através da comunicação e da resolução de problemas.
A raiva é sinal de que você e seu filho não entendem o ponto de vista um do outro. Ela mostra que a comunicação precisa ser restaurada. Não deixe que a raiva faça com que você diga coisas más, rebaixe seu filho, ou machuque-o. Não guarde rancores ou tente ficar quites com a criança.
Lembre-se de que o aprendizado mais importante acontece nas situações mais difíceis. Agarre cada oportunidade de agir como a pessoa que você deseja que seu filho se torne.

* Segundo o autor, o primeiro passo para a aplicação da disciplina positiva é a definição de objetivos de longo prazo para a educação dos filhos. Objetivos de longo prazo são as metas que os pais desejam atingir quando seus filhos estiverem grandes – e normalmente envolvem o cultivo de um bom caráter, ético, pacífico e amoroso. Objetivos de longo prazo podem entrar em conflito com objetivos de curto prazo, que correspondem àquilo que os pais desejam que seus filhos façam imediatamente. No entanto, o autor explica que pensar nas metas mais distantes é a forma mais inteligente de conduzir a educação das crianças no dia-a-dia.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.

2 parte O choro do bebê.

Choro de bebê
Os pais podem ficar muito cansados ao cuidar de seus bebês. Algumas vezes, eles podem ter vontade de sacudir ou bater o bebê quando ele não pára de chorar. Sacudir ou bater no seu bebê não acaba com o choro, mas pode:
Fazer com que ele tenha medo de você.
Machuca-lo, ferindo-o ou quebrando ossos.
Prejudicar seu cérebro.
Matá-lo.
Os corpinhos e os cérebros de bebês são extremamente frágeis. Nunca sacuda ou machuque um bebê. Se o seu filho não pára de chorar, ele precisa saber que você está presente. Ele precisa ser confortado e apoiado. Não é possível mimar um bebê. Mas você nem sempre será capaz de acalmar seu bebê. Se você acha que está muito cansado e estressado, peça ajuda à sua família, amigos, médico ou outros recursos na sua comunidade.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.
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Mudanças de humor nos pais
Suas variações de humor influenciam tanto o comportamento de seu filho quanto sua própria reação a este comportamento. Se você está cansado, estressado, preocupado ou bravo com algo, terá mais chances de agir com agressividade em relação a seus filhos. É muito comum que os pais se peguem descontando suas frustrações nas crianças.
  • Quando as variações de humor dos pais são imprevisíveis, as crianças podem tornar-se inseguras e ansiosas.
  • Quando os pais ignoram um comportamento em determinado dia, mas demonstram irritação com o mesmo comportamento em outro dia, seus filhos ficam confusos.
  • Quando os pais brigam com as crianças porque estão preocupados com outras questões, seus filhos ficam ressentidos por não estarem sendo tratados com justiça.
  • Quando os pais estão sempre nervosos e de mau-humor, as crianças sentem medo.
O humor dos pais afeta o comportamento das crianças. É importante que os pais tenham consciência de suas próprias variações de humor. Eles devem evitar descontar seu mau-humor em suas crianças.
É importante que os pais durmam bem e comam alimentos nutritivos para que tenham energia o suficiente para encarar todas as tensões da vida quotidiana. Se você costuma irritar-se com facilidade, estando frequentemente triste, preocupado ou estressado, deve falar com o seu médico, uma enfermeira ou um bom amigo ou familiar. É importante que você resolva seus problemas de maneira construtiva, sem prejudicar suas crianças.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.

retirado do site htto://naobataeduque.org.br estaremos somando com todos site e blogs que cuidam e ajudam a melhorar a vida das nossas crianças.


As fichas reproduzidas aqui fazem parte de um manual publicado pela organização sueca Save the Children, que explica aos pais como educar seus filhos usando técnicas de disciplina positiva. O autor deste manual, Joan E. Durrant, mostra que é possível educar as crianças sem recorrer ao castigo físico, de maneira eficaz e duradoura.

Depressão pós-parto
A chegada de um novo bebê provoca grandes transformações na vida da mãe. Algumas vezes, as mães sentem saudades do tempo em que não tinham um bebê, podendo comer, dormir e sair quando quisessem. Novas mães podem se sentir completamente sobrecarregadas com os cuidados dedicados ao bebê.
Além das mudanças de estilo de vida que a chegada do bebê acarreta, as mães passam por grandes transformações físicas. Seus hormônios flutuam para acelerar a recuperação do corpo após o parto e para criar leite para o recém-nascido.
Mesmo amando seus bebês, as mães podem desenvolver depressão depois do nascimento de seus filhos em razão da combinação de mudanças físicas e de estilo de vida pela qual estão passando. Tal depressão não é incomum. Ela não significa que a mulher é uma péssima mãe ou uma má pessoa. Trata-se simplesmente de uma reação às grandes transformações pelas quais ela está passando.
Se você anda chorando demais, sentindo-se “pra baixo”, sem energia ou sem ligação emocional com o seu bebê, deve falar com o seu médico ou uma enfermeira imediatamente. Você precisa de apoio, pessoas com quem conversar e tempo para si mesma. Ler sobre depressão pós-parto e entrar em contato com outras mães também pode ajudar.
Em alguns casos, esse tipo de depressão pode tornar-se bastante grave. Se você sente indiferença por seu bebê ou pensa em machucá-lo, diga ao seu médico o mais rápido possível. A depressão pós-parto pode ser tratada.
 
Fonte: DURRANT, Joan E., Positive discipline: what it is and how to do it, Save the Children Sweden e Global Initiative to End All Corporal Punishment of Children, 2007.