Eu sou da corrente do bem.

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domingo, 3 de julho de 2011

Como tratar a rebeldia normal.




Neste artigo:
- Como tratar a rebeldia normal do adolescente
- Consulte um médico se:
“A tarefa principal dos adolescentes em nossa cultura é emancipar-se psicologicamente de seus pais deixando de lado a dependência que tinha quando criança. Antes de poder desenvolver uma relação adulta com seus pais, o adolescente primeiro deve distanciar-se da forma como se relacionava com eles no passado. É normal que este processo seja caracterizado por uma certa dose de rebeldia, desafio, insatisfação, confusão, inquietude e ambivalência. As emoções geralmente estão exaltadas. As flutuações amplas do estado de humor são comuns. Na melhor das hipóteses, esta rebeldia do adolescente continuará por aproximadamente 2 anos; não é raro que persista durante 4 a 6 anos.”
Como tratar a rebeldia normal do adolescente

As seguintes orientações gerais podem ajudar a você e a seu filho adolescente a superar esta fase difícil.

1- Trate seu filho adolescente como um amigo adulto

Quando seu filho tiver mais ou menos 12 anos de idade, comece a estabelecer o tipo de relação que você quiser ter com ele quando ele estiver adulto. Trate seu filho da forma que gostaria de ser tratado por ele quando adulto. O objetivo deve ser fixado em muito respeito e apoio, e a capacidade de divertir-se juntos.

Procure ter conversas relaxadas, informais, enquanto andam juntos de bicicleta, caminham, vão às compras, jogam bola, passeiam de carro, cozinham, comem, trabalham, e em qualquer outra atividade que compartilhem juntos. Use o elogio e a confiança para ajudá-lo a adquirir uma imagem positiva de si mesmo.

Reconheça e corrobore os sentimentos de seu filho escutando-o de forma compreensiva e fazendo comentários sem criticar. Recorde-se que escutar não quer dizer que você tenha de resolver os problemas de seu filho adolescente. A amizade é a melhor base para o bom funcionamento da família.

2- Evite a crítica naquelas situações em que "não é uma questão de vencer"

Quase todas as relações negativas entre pais e adolescentes acontecem porque os pais criticam demais os filhos. Grande parte do comportamento de um adolescente que provoca a desaprovação dos pais simplesmente reflete a concordância com os gostos atuais de seu grupo de amigos. A imersão em um grupo de amigos é uma das etapas essenciais do desenvolvimento dos adolescentes. O jeito de se vestir, de falar e agir de forma diferente dos adultos podem ajudar seu filho a sentir-se independente de você.

Evite qualquer crítica sobre sua maneira de vestir, seu penteado, sua maquiagem, sua música, seus tipos de festas, suas amizades, seus interesses de diversão, a decoração de seu quarto, como passa seu tempo livre, o uso de seu dinheiro, sua linguagem, sua postura, sua religião e sua filosofia. Isto não significa que você não possa expressar sua opinião pessoal sobre estes temas. Mas permitir que seu filho adolescente se rebele nestes campos de importância secundária e pequena pode evitar que ele o faça em campos importantes tais como experiências com drogas, fugas ou roubos. Apenas intervenha e faça uma mudança se o comportamento de seu filho é prejudicial, ilícito ou viola os seus direitos (veja as seções 4 e 5 sobre as Regras da Casa).

Outro erro comum é criticar o estado de humor ou atitude de seu filho adolescente. Uma atitude negativa ou pejorativa apenas pode ser modificada com bom exemplo e elogios. Quanto mais insistir em comportamentos não tradicionais (alguns raros), mais estes durarão.

3- Deixe que as regras sociais e as conseqüências lhe ensinem a responsabilidade fora de casa

Seu filho adolescente deve aprender por sua própria experiência e seus próprios erros. À medida que experimenta, aprenderá a assumir responsabilidade sobre suas decisões e ações. A mãe e o pai devem intervir apenas se o adolescente se propõe a fazer algo perigoso ou ilegal. Além do mais, o pai e a mãe devem confiar na autodisciplina do adolescente, na pressão exercida por seus amigos para que se comporte com responsabilidade, e nas lições aprendidas pelas conseqüências de suas ações.

As leis locais de toque de recolher ajudarão a controlar a hora de chegar em casa, a exigência da escola com relação à freqüência influirá na hora em que seu filho chega em casa para dormir, as qualificações escolares farão com que seu filho adolescente seja responsável pelas tarefas e outros aspectos de seu rendimento escolar. Se ele mostrar uma atitude negativa em um emprego, será despedido. Se juntar-se à más companhias, descobrirá que estes não vão guardar seus segredos e que fazem com que ele se meta em confusões. Se não pratica um esporte com vontade, será pressionado pela equipe e pelo treinador para que melhore. Se gastar todo o dinheiro que ganha de seus pais ou de seu trabalho, ficará sem dinheiro antes do final do mês.

Se por acaso seu filho pedir conselhos a respeito de suas atividades fora de casa, descreva para ele as vantagens e desvantagens de uma forma breve e imparcial. Pergunte a ele coisas que o ajudem a pensar sobre os riscos principais. Logo, conclua suas observações com um comentário como "Faça o que achar melhor". Os adolescentes precisam de muitas oportunidades para aprender por seus próprios erros antes que saiam de casa e tenham que resolver seus problemas sem um apoio constante.

4- Deixe claras as regras da casa e as conseqüências por não respeitá-las

Você tem o direito e a responsabilidade de estabelecer regras com relação à sua casa e outros bens. As preferências de um adolescente podem ser toleradas dentro de seu próprio quarto, mas não devem ser impostas no restante da casa. Você pode proibir a música estridente que interfere com as atividades de outras pessoas, ou as ligações telefônicas de seus amigos após as 22:00 horas. Mesmo ao receber bem os amigos de seu filho em sua casa, deixe claro as regras básicas a respeito de festas ou de os locais onde podem fazer lanches. Você pode dar a seu filho a responsabilidade de limpar o quarto, lavar sua roupa e passá-la. Você pode insistir pelo uso adequado de roupa limpa e banhos para evitar ou eliminar o mau cheiro. Ao pai ou

à mãe cabe decidir se querem presentear seu filho ou filha com um automóvel, uma bicicleta, uma máquina fotográfica, uma roupa, etc.

As conseqüências razoáveis por não respeitar as regras da casa incluem perda de certos privilégios, como por exemplo: telefone, televisão, música e usar o carro. (Mandá-lo para seu quarto não parece ser útil para os adolescentes, e o castigo físico pode se converter em uma ruptura séria da relação estabelecida entre os pais e o filho). Se seu filho adolescente quebrar alguma coisa, deverá consertar ou pagar para consertar ou repor. Se bagunçar ou sujar alguma coisa, deverá arrumar ou limpar o que sujar. Se seu filho adolescente não tem bom desempenho na escola, você pode restringir o tempo que pode assistir televisão. Você também pode limitar o seu privilégio de uso do telefone e de saídas à noite durante a semana. Se seu filho adolescente está fora de casa até muito tarde ou não avisa por telefone quanto vai demorar, você pode proibi-lo de sair por um dia ou um fim de semana. Em geral, a proibição de sair por mais tempo é considerada injusta e acaba sendo difícil de cumprir.

5- Faça com que a família participe da formulação das regras da casa

Algumas famílias acham útil ter uma breve reunião após o jantar, uma vez por semana. Nesta ocasião, seu filho adolescente pode pedir alterações nas regras da casa ou mencionar algumas questões familiares que estão causando problemas. Você também pode levantar algum assunto (tal como exigência de que seu filho adolescente não vá a muitos lugares de carro e a necessidade de que seu filho ajude a organizar, com os pais de um grupo de companheiros, o transporte coletivo por turno). Um pouco de unidade familiar funciona melhor se as decisões forem tomadas democraticamente. O objetivo da negociação deve ser que ambas as partes saiam ganhando. Deve haver um ambiente de "Ninguém tem culpa, mas temos um problema. Como podemos resolvê-lo?".

6- Mantenha-se à distância quando seu filho adolescente está mau humorado

Em geral, quando seu filho adolescente está de mau humor, não vai querer conversar . Se os adolescentes querem falar sobre um problema com alguém, geralmente será com um amigo íntimo. Portanto, nestas ocasiões é conveniente deixá-lo tranqüilo e respeitar sua intimidade. Este é um mau momento para falar com seu filho adolescente sobre qualquer coisa, não importa se é algo agradável ou não.

7- Enfoque a falta de cortesia com expressões de desagrado leves

Os adolescentes usualmente falam com seus pais de forma descortês ou desrespeitosa. É importante que os adolescentes expressem sua ira verbalmente e que desafiem opiniões de forma lógica pois precisam ser escutados. Espere que seu adolescente apresente sua questão de maneira apaixonada, mesmo que não seja de forma razoável. Passe por cima das minúcias - são apenas palavras. Mas não aceite comentários desrespeitosos como chamar você de "estúpido". Diferente das atitudes negativas, estas expressões não devem ser deixadas de lado. Você pode responder com um comentário do tipo "Realmente dói que me desrespeite ou que não responda à minha pergunta". Diga isto o mais tranqüilamente possível.

Se seu filho adolescente continuar fazendo observações desagradáveis e raivosas, saia do quarto. Não se meta em uma competição de gritos com seu filho adolescente. O que está tentando ensinar a ele é que todo mundo tem direito a não estar de acordo, inclusive de expressar o seu desagrado, mas os gritos e conversa descortês não são permitidos na casa. Talvez você possa evitar o comportamento ofensivo dando um exemplo de cortesia, desacordo construtivo e capacidade de pedir desculpas.

Consulte um médico se:

- Achar que seu filho está deprimido, que tem tendências suicidas, que bebe ou usa drogas, ou quer ir embora de casa.

- Se seu filho adolescente estiver correndo riscos indevidos (por exemplo, dirigindo com excesso de velocidade ou de forma descuidada).

- Se seu filho adolescente não tiver amigos íntimos.

- Se o rendimento escolar de seu filho estiver caindo de forma perceptível.

- Se seu filho adolescente faltar freqüentemente à escola.

- Se as explosões de ira de seu filho adolescente são destrutivas ou violentas.

- Se considera que a rebeldia dele é excessiva.

- Se seu filho adolescente alterar perceptivelmente a sua vida familiar.

- Se achar que estão aumentando suas críticas ou castigos.

- Se a relação que tem com seu filho adolescente não melhorar após 3 meses adotando estes procedimentos.

- Se tiver outras dúvidas ou preocupações.

Fonte: Escrito por B.D. Schmitt, M.D., autor de "Your Child's Health", Bantam Books. Copyright 1999 Clinical Reference Systems

Postado por:

Fanny Menezes
Terapeuta de Regressão de Memória
www.regressaodememorias.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

MATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA.


Fonte: Editorial Bibliomed




Fanny Menezes
Terapeuta de Regressão de Memória
www.regressaodememorias.com.br 
Neste Artigo

- Introdução
- Estatísticas
- Causas do problema
- Riscos de uma gravidez não planejada
- Prevenção é o melhor caminho
- Veja Outros Artigos Relacionados ao Tema

"Cresce, em todo o País, o número de partos feitos em adolescentes com idade entre 10 e 19 anos. Somente em 1999, de um total de 2,5 milhões de partos realizados, cerca de 700 mil foram de mães nesta faixa etária, o que corresponde a 28% do total de partos realizados na rede pública de saúde".

Introdução

Um a cada quatro bebês que nascem no Brasil são filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos. Além dos riscos biológicos para a mãe e para a criança, a gravidez na adolescência também traz transtornos emocionais e econômicos para os núcleos familiares onde ela ocorre. A interrupção do processo de formação do indivíduo _ que é obrigado a deixar a escola e é excluído do mercado de trabalho _ e a falta de apoio da família e dos amigos, entre outros, são alguns dos dilemas que os adolescentes são obrigados a enfrentar quando se vêem à espera de um filho não planejado.

A falta de informação, de conhecimento sobre o próprio corpo e o início precoce da atividade sexual são algumas das causas dessa que se tornou a grade preocupação dos especialistas que trabalham diretamente com os adolescentes no Brasil. A situação é tão grave que o Ministério da Saúde já está criando projetos de prevenção em todo o País.

Estatísticas

Os transtornos da gravidez na adolescência ganham proporções ainda maiores quando se pensa no crescimento do número de partos feitos no Brasil em meninas com idade entre 10 e 19 anos.

Em 1999, do total de 2,6 milhões de partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 31 mil foram feitos em meninas com idade entre 10 e 14 anos e 673 mil entre 15 e 19 anos. A ginecologista Silvana Gomes, que também é especialista em sexualidade humana na adolescência, reconhece o problema e afirma que é entre as jovens de 10 a 14 anos que a situação é mais complicada. Segundo ela, o número de partos feitos em mães com idade entre 15 e 19 anos aumentou, sim, mas de forma proporcional ao crescimento da população nesta faixa etária. Por outro lado, o crescimento de partos feitos nas meninas entre 10 e 14 anos foi muito maior que crescimento dessa população. "Nesta faixa etária, que é a que apresenta mais riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, o número de partos disparou", explica.

Causas do Problema

De acordo com Silvana Gomes, são muitos os fatores que contribuem para a alta incidência da maternidade durante a adolescência. O início precoce da vida sexual, falta de uso de métodos anticoncepcionais _ ou uso inadequado deles _, dificuldade de acreditar na própria capacidade de reproduzir e falta de dinheiro para adquirir o método são algumas das causas mais comuns que, normalmente, aparecem associadas. "Também não é difícil perceber que, quanto menor a escolaridade, maior o risco de gravidez na adolescência", argumenta.

Para Virgínia Werneck Marinho, ginecologista infanto-puberal, também deve ser considerado o fato de que, para os adolescentes, mesmo que eles tenham informação sobre os riscos, qualquer planejamento pode tirar o encanto do sexo, o que os leva a praticar o ato sem pensar nas conseqüências. Outro problema é que os postos de saúde não atraem os jovens, eles têm medo de ser repreendidos pela decisão de iniciar a vida sexual e não confiam no SUS. "Cerca de 20% dos casos de gravidez na adolescência ocorrem nos primeiros meses de vida sexual e, entre 40% e 50%, no primeiro ano. Só quando os adolescentes passam por uma situação de risco é que eles vão pensar em se prevenir", explica.

Riscos de uma Gravidez não Planejada

São muitos os riscos de uma gravidez na adolescência. Ela é responsável por um imenso transtorno social para toda a família porque está fora de um contexto de casamento. "Antigamente, as meninas se casavam muito cedo e, consequentemente, também tinham filhos muito novas. Por isso, as implicações hoje em dia são muito mais sociais do que biológicas", diz Silvana Gomes. É dessa gravidez não planejada que vem o abandono da escola, o empobrecimento do núcleo familiar, exclusão da adolescente do mercado, etc.

No período dos 15 aos 19 anos, desde que com o devido acompanhamento médico, as adolescentes apresentam as mesmas características de gestação de uma mulher adulta, razão pela qual é mito dizer que elas sofrem maiores riscos biológicos de ficarem grávidas.

Antes dos 14, entretanto, a situação se complica. Segundo Silvana Gomes, nesta faixa etária, o sistema reprodutor da menina ainda não está amadurecido e, devido a isso, pode ocorrer maior incidência de doenças hipertensivas, partos prematuros, ruptura antecipada da bolsa, desnutrição do bebê e da mãe.

Outro fator preocupante é que o risco de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes é muito maior do que em mães adultas, principalmente no que se refere aos cuidados no pós-parto.

Para Virgínia Werneck, essas mães também são imaturas emocionalmente e deixam de cuidar dos bebês. É muito comum que elas apresentem quadros graves de depressão.

"Quando a gravidez não é planejada elas começam o pré-natal mais tarde por medo de ser criticadas e, por isso, as chances de uma complicação são muito maiores".

Prevenção é o Melhor Caminho

Para os especialistas em adolescentes a grande saída para o problema da gravidez antes da hora é a prevenção. Segundo Virgínia Werneck, o Ministério da Saúde, juntamente com a Federação Brasileira de Ginecologia, criou o programa nacional Adolescer com Saúde. O programa objetiva preparar o profissional que atende o adolescente, capacitando-o para o desenvolvimento de atividades de prevenção da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis junto aos jovens. A idéia é oferecer aos adolescentes métodos para o exercício da sexualidade responsável. "O Ministério da Saúde tem feito vários programas, inclusive o de amparo à gestante adolescente. Entretanto, o foco tem que ser na prevenção" acredita.

A ginecologista Silvana Gomes compartilha da mesma opinião e conta que em

Minas Gerais está sendo desenvolvida uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Educação e Saúde para amenizar o problema no estado. Da parceria surgiu o programa Afetivo-sexual, para atender os adolescentes dentro das escolas e discutir com eles todas as questões relacionadas a sexo e sexualidade. "Não adianta só a saúde trabalhar porque os adolescentes não vão até os postos. Nós é que temos que ir até eles levando informações e disponibilizando o cesso aos meios anticoncepcionais".


Copyright © 2005 Bibliomed, Inc. 17 de Janeiro de 2005

Postado por:

Fanny Menezes
Terapeuta de Regressão de Memória
www.regressaodememorias.com.br 

Brincando e aprendendo.,


Maria do Rosário S. de Souza

Educação

Brincando e Aprendendo

Maria do Rosário Silva Souza

Algumas dicas e orientações para auxiliar no desenvolvimento de seu filho...
LEMBRETES IMPORTANTES...

Demonstro o que sinto por meu filho quando :
...Ofereço carinho, colo, cafunés... tom suave de voz... expressão do meu rosto... palavras como "Amo você", elogios sinceros...aceitando-o como é, nada de comparações... procurando ser justo...

Como dar segurança à criança ?

Ofereça-lhe a mão, o colo, quando sente medo ou está insegura.
Proponha que brinque com outras crianças e leve-a a lugares diferentes , diga a verdade com tranqüilidade a respeito do dentista, do médico, da provável dor...
Não a deixe sentir-se envergonhada e nem a super - proteja...
Também não ameaça de "mentirinha..."
Diga não com firmeza, explique as regrasdo jogo da vida e saiba também dizer sim e permitir...
Trace limites, dosando firmeza e o cumprimento das regras.
Ensine-a a controlar-se...
Procure dar o exemplo...se coloque no lugar dela e verbalize o que está sentindo...
Permita e incentive que faça muitas coisas sózinhas e reforce suas conquistas de independência...
Busque mostrar o que é trabalho, chamando-a para dividir algumas tarefas com você... Interesse-se pelo que ela faz...
Procure orientar quanto ao respeito que se deve ter com cada um e evite ter atitudes preconceituosas ou discriminatórias...
Converse muito, saiba ouvir, leia para e com ela, explique, faça perguntas e se precisar, chame-lhe a atenção...
Ajude-a a sentir orgulho do que faz e a acreditar em si mesma : "Viu, como você é capaz ? Você é importante e especial !.."
Assim irá desenvolvendo nela bons sentimentos em relação a si mesma e aos outros...
Faça do seu aniversário um grande dia ! O dia mais importante do mundo ! Bolo, velinhas, bexigas, cartazes, bilhetes, cartões, surpresas escondidas pela casa...
Olhe nos olhos dela enquanto fala com ela...
Se ela diz : "Não sei... não consigo... faça para mim..."
...Responda: "Claro que sabe... Tente outra vez...Faça como acha que deve ser..." E se policie evitando dizer : "Não, não é assim !"
A medida que se sente útil, valorize-a e procure lembrar que em algumas coisas, alguém pode ser melhor que ela e vice - versa.
Conte até 10 ... até 100, se for preciso...
Não permita que irmãos mais velhos, chamem o menor de "Burro"
Palavras como "Burro", "Bobo", "sujo", "desligado", "malvado", "estúpido", ferem e têm péssimas conseqüências.
Procure evitar que se sinta culpada : "Isto não se faz !"... e basta. Sentimentos de culpa a tornará infeliz.
Não a ameace com o seu afeto : "Estou triste com você!"...

E agora ... Vamos brincar ?

As crianças precisam saber que estão aprendendo.
"Olha ! Sei fazer !"... "Sei subir rápido na escada !"... "Sei pular com um pé só !"... "Veja, a letra do meu nome !"... "Olha, o V da vovó !"... "Consegui montar o quebra - cabeça !"
A alegria e a vibração com que grita para nós, transmite-nos o orgulho da criança e como se sente importante. Ela tem um sentido de realização e sente-se satisfeita com seu desenvolvimento.

No aspecto físico a criança precisa desenvolver a habilidade motora. Deve saltar, jogar bola, pular, rodar um pneu velho, balançar, passar por um túnel de caixas de papelão, manipular uma bola de meia, modelar com massa, colorir, pintar, desenhar, rasgar papéis, cortar com tesoura sem ponta, assim ir desenvolvendo também os pequenos músculos, responsáveis pela coordenação motora fina.

Aos três anos, a criança sente que é alguém e começa a participar de brincadeiras com outras crianças, o que devemos estimular.

A maioria das crianças pequenas não gostam de partilhar suas coisas. Pais sensatos interferem de maneira firme, mas carinhosa. Elas aprendem a dividir com a ajuda dos pais :
"Sua vez de andar na bicicleta e depois da Daniela..."... "Gostei muito de ver como vocês brincaram hoje"...
É importante conversar sobre os seus amiguinhos, para ajudar a criança a compreendê-los e aceitá-los.

A aceitação do outro a ajudará a sentir-se e fazer-se aceita mais tarde. Portanto dê a ela oportunidade de enriquecer suas amizades.

Desde pequena deve aprender que a dignidade não depende da qualidade de suas roupas, da cor de sua pele, do dinheiro que sua família possui ou do tipo de casa que moram.
Este é o segredo para um bom começo de vida feliz e por certa, mais verdadeira, sem pseudos - valores ou transferências materiais consu- mistas.

Outros aspectos que se desenvolvem brincando...

A criança tem necessidade de muitas coisas para desenvolver suas habilidades, suas atitudes e a compreensão, que a ajudará quando chegar o momento do ensino formal ou acadêmico.
Os aspectos que também precisam ser desenvolvidos, além da psico- motricidade podem ser enumerados da seguinte forma:

vocabulário, ampliando a compreensão e o uso de muitas palavras
diferenciação visual, observando semelhanças e diferenças.
classificação, seriação e sequenciação, onde aprende a pensar, agrupando, criando e descobrindo critérios e categorias.
percepção auditiva e tátil (descriminando sons, ouvindo enquanto você fala, manipulando objetos).
Observação e atenção para desencadear a curiosidade, a concen- tração e a capacidade de comparar, concluir, generalizar, estabelecen- do relações.
interesse e prazer em descobrir o mundo ao seu redor, conquistando autonomia e êxito.
E como estimular e atender estes aspectos importantes no desenvolvimento da criança ?
O próximo artigo abordará sugestões e brincadeiras criativas e divertidas !!!


Maria do Rosário S. de Souza
Psicopedagoga - Campinas /SP 

sábado, 30 de abril de 2011

NATURALMENTE SAUDÁVEL.: IMPORTANTE.

NATURALMENTE SAUDÁVEL.: IMPORTANTE.: "Amigos(as) Para sábado no CINE-FILOSÓFICO teremos o filme – AS 7 LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO, com participação especial de OLIVIA NEWTON JO..."